O vereador e presidente da Câmara, Florindo, encaminhou ao Executivo um cheque no valor de R$ 150 mil referente ao saldo do duodécimo pertencente a Câmara. A entrega foi feita nesta terça-feira (3), no gabinete do prefeito. “Adiantei o saldo que tínhamos em caixa a pedido do prefeito para auxiliar as despesas de custeio já assumidas pela atual administração e que estão comprometidas devido a crise financeira”, explicou Florindo.
No ofício encaminhado à Câmara, o prefeito Grilo conta sobre as medidas já adotadas para a redução dos custos: “medidas para redução das despesas estão sendo tomadas desde 2013. Diversas reuniões foram realizadas com os diretores de Departamento alertando para a situação e para que cada um trabalhasse com o estritamente necessário. Foi rescindido o contrato com a empresa Ecoterra, que mensalmente custava R$ 46.270,00 e representava 12 funcionários. Oito servidores públicos, sendo três de comissão, pediram demissão e não houve substituição. Vários cargos em comissão estão vagos, os quais poderiam ser ocupados e não foram para economizar. Estou sem chefe de gabinete, pois ele foi designado para auxiliar o setor da Saúde, cumprindo as funções de Coordenador de Programas de Saúde. Não será renovado o contrato com a empresa Archangelo, responsável pelo atendimento noturno na UBS, cujo valor mensal juntamente com os funcionários que trabalham de plantão é de R$ 80 mil. Novos cortes não estão descartados”, disse Grilo.
O presidente da Câmara ressaltou que antecipou a devolução visando o bem estar e segurança financeira dos funcionários públicos municipais. “A folha salarial bruta da Prefeitura é de cerca de R$ 880 mil. Conversei com o setor financeiro do Executivo, que me garantiu utilizar esse valor de R$ 150 mil que disponibilizamos no pagamento dos servidores municipais. A crise financeira afeta todos os setores, do país inteiro. Vemos prefeituras da região parcelando o pagamento dos salários de seus funcionários e até mesmo adotando meio período de atendimento para reduzir custos. Os nossos funcionários que trabalham na Prefeitura atuam de forma eficiente e não podem ser penalizados pela falta de recursos. Famílias dependem desses salários e nós colaboraremos ao máximo para que não falte o pão na mesa do servidor”, discursou Florindo.
Segundo Florindo, o repasse foi possível graças a economia feita na administração da Câmara: “a crise financeira vem sendo anunciada por economistas desde o início do ano. Prevendo que a Prefeitura poderia precisar desse dinheiro, fosse para pagamento de funcionários ou para investimento em obras que fossem em benefício da nossa cidade, cortamos diversos gastos. Para pequenos reparos no prédio, como a fixação dos quadros da galeria de ex-presidentes do Legislativo, que eu mesmo fiz. A saída com o carro oficial só acontece quando é essencial, para economizarmos no gasto com combustível. Esses são alguns exemplos das medidas que adotamos. Enquanto a situação se mantiver, continuaremos economizando ao máximo”, finalizou o vereador e presidente da Câmara, Florindo.
Publicado em: 03 de novembro de 2015
Publicado por: Assessoria de Imprensa
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Categoria:Notícias da Câmara
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